♥♥♥ αвєnçoαdα ρor Dєus є вonίтa ρor Naтurєzα!

5 de abril de 2012

Bolo de chocolate 2 - Eduardo Baqueiro (Páscoa)

Hoje recebi aquele e-mail
que tanto desejava
Esperava a resposta daquele poema
Do bolo com chocolate
Já tinha perdido as esperanças
E o coração já estava calmo
A tempestade tinha terminado
E eu já me conformara com
seu silêncio
Mas aí, por cargas d'água,
recebo teu e-mail
E nele apenas uma palavra
como resposta
Talvez...
Então começou tudo de novo
O coração acelerou, voltou a agonia
E novamente aquela dúvida...
Porque esta indecisão,
porque este medo?
Peguei o telefone
Seu número já decorei mil vezes...
Ouvi tua voz suave como 
se me esperasse...
Apenas consegui dizer-te um oi
E o resto ficou preso na garganta
Ficou um silêncio eterno
Mas neste silêncio eu te ouvia
Assim como você me ouvia
Quando?
A hora que você quiser...
Agora...
Te espero...
Não se esqueça do bolo de chocolate
Com bastante cobertura...
De chocolate...


Feliz Páscoa!!!

2008-2011

Tanta gente chegou
Tanta gente partiu
Quase 3 anos
E eu ainda te amo.

...





Autor: Daiane Lopes

CFA

Ou me quer e vem, 
ou não me quer e não vem. 
Mas me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. 
Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida, e não darei. 
Não é mais possível. 
Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar à mercê de visitas adiadas e encontros transferidos.
CFA


CASA, COMIDA E CAFÉ COADO ( Por isso eu nem faço café KKKKK)

“Por isso que esses moços de hoje não querem se casar. Essas moças de hoje não sabem coar um café”. E de repente, anos e anos de indagação se resolviam de uma forma simples e objetiva. Meu avô acabava de pronunciar a sábia frase que respondia a grande questão que assola o universo feminino. E, sabe de uma coisa? Se pararmos pra pensar, meu avô está certo.

Antigamente casamento tinha um outro sentido. Na época dos meus avós, casamento era pra sempre. A mulher parava de trabalhar, de estudar ou de fazer qualquer coisa que fosse, pra se casar e virar esposa. Não havia outro sentido pra vida que não fosse aquele. Ser mãe e esposa. E era por isso que os homens se casavam. Pra ter quem cuidasse da casa enquanto eles trabalhavam pra sustentar a família. A mulher ficava em casa “coando café” e cuidando dos filhos enquanto o marido saía. Pra trabalhar ou pra sei lá o que fosse.

Até que um belo dia, a mulher plantou o pé no saco de café e resolveu sair de casa pra trabalhar. E se fudeu. A mulher passou a ter que trabalhar, cuidar dos filhos, cuidar da casa. E coar o café.

Só que agora, o café é pra ela. O homem ficou meio perdido no meio dessa história. E o casamento como conhecíamos perdeu a razão de existir.

No fundo, bem lá no fundo, eu acredito que todo homem pensa que “Amélia é que era mulher de verdade”. E que a esposa ideal é aquela meio burrinha que acredita que a marca de batom na camisa é molho de tomate. Aquela que acha lindo quando ele diz que chegou às onze em casa porque estava numa reunião (mesmo não entendendo o cheiro de cerveja e perfume barato no sujeito). Um cidadão uma vez me disse que “mulher feliz é mulher ignorante”. É meio que isso. Aquelas tapadas que acreditam no molho de tomate na camisa.

Uns cinco ou seis anos atrás, li numa Veja uma pesquisa que dizia mais ou menos a mesma coisa. Que os casamentos que davam mais certo eram aqueles entre homens com QI mais alto com mulheres com QI mais baixo. Não só o QI, mas escolaridade, classe social e alguns quesitos do tipo contavam. Em resumo: casamento que dá certo é aquele em que um bonzão-fodão se casa com uma anta-tapada. Ou seja, um cidadão muito foderástico com uma topeira total tem chance de ficar anos e anos casados. Um cidadão foderástico com uma cidadã igualmente foderástica, as chances de dar certo são tipo nulas. Acontece que as antas e topeiras estão cada vez mais perto de entrar em extinção. E o casamento idem.

Existem ainda aquelas que se fazem de sonsas pra manter o casamento, mas de sonsa não têm nada. Não sei. Eu não teria tanto sangue frio. E acho que comigo não funcionaria. Ao primeiro sinal que me desagradasse, a casa ia cair. Nunca me imagino casada cuidando de filho enquanto meu marido passa o final de semana na rua. Sabe as chances disso? Nulas. Negativas. Zero. Tenho dó de quem vive isso. De verdade mesmo que tenho. Acho que ninguém consegue ser feliz assim.

O casamento feliz hoje tem um novo conceito. A mulher deixou de ser aquela que fica em casa coando o café e passou a ser companheira do homem. E nem todo homem entendeu isso ainda. A maioria ainda procura a Amélia. A ignorante feliz. Tenho um pouco de dó. Dos homens, claro. Porque eles estão procurando uma coisa difícil de se achar hoje em dia. Melhor comprarem um coador de café logo.

(Brena Braz)